quinta-feira, 16 de setembro de 2010

TIPO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO/PESQUISA

Bem, após a leitura do material fundamental me senti sem rumo, estou numa dúvida cruel na escolha da forma de pesquisa e do tipo de TCC. Achei pontos essenciais em todos esses instrumentos que de alguma forma me atenderiam na elaboração do meu trabalho, o tema escolhido por mim foi: Uso pedagógico de mídias na escola: práticas inovadoras; acredito muito no desenvolvimento desse tema para auxiliar/modificar o nosso dia-a-dia nas escolas. A dúvida em relação às pesquisas, objetos de busca é o foco. Se optar por um estudo de caso, por exemplo, algo que já ocorreu talvez perca no sentido em que o assunto estudado não vai apresentar nenhuma ou pouca novidade, mas posso, através disso, explicitar de forma global o que poderia ser ampliado ou modificado. No que se refere à pesquisa-ação considero uma dinâmica e o que me atrai é a possibilidade de interferir, uma vez que esse tipo de pesquisa possui duplo objetivo: transformar a realidade e produzir conhecimentos relativos a essas transformações. (BARBIER, R. A pesquisa – Ação. Brasilia: Editora Plano, 2002).
Sobre os tipos de TCC, considero que estou tendenciosa a escolher o projeto de ação, porém me preocupo em relação à administração do meu tempo.

TIPOS DE PESQUISA:

Estado da Arte - Sua principal característica é a análise bibliográfica, seu objeto é um conjunto de fontes bibliográficas sobre determinado tema.
Estudo de caso - É uma investigação de um tema específico a fim de compreender seu contexto.
Pesquisa-ação - Tem como objetivo uma mudança na ordem psicossocial. Através de ações acompanhada de reflexões autocríticas e por uma avaliação dos resultados. Fazem parte desse tipo de pesquisa: LEVANTAMENTO, COLETA DE DADOS, REFLEXÃO CRÍTICA, OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA, ENTREVISTAS, RELATÓRIOS.

Tipos de TCC

Revisão Sistemática de Literatura - Utiliza as ferramentas de busca, seleção, organização e análise dos documentos para elaborar um trabalho acadêmico de qualidade.
Relato de Experiência - É o relato do desenvolvimento de um projeto de ação. É a socialização de um trabalho realizado.
Projeto de Ação - Sua estrutura, em parte, é determinada pelo tipo de problema a ser pesquisado e pela abordagem adotada pelo pesquisador. Engloba três passos básicos: Fundamentação teórica, metodologia adotada e operacionalização do projeto.

Abraços;
Susane

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Considerações importantes

Conforme já encaminhado no fórum eu tenho a pretensão de trabalhar com o tema: USO PEDAGÓGICO DE MÍDIAS NA ESCOLA: PRÁTICAS INOVADORAS. Acredito ser esse o caminho para uma escola melhor, ou seja, aquele local onde todos agem em prol de algo maior a verdadeira educação. Essa educação se dá através do trabalho cooperativo que envolve o debate, o compartilhar de idéias. Nesse contexto tenho uma preocupação no que se refere ao papel dos docentes, afinal, será que eles sabem atuar como professores orientadores ou são meros reprodutores dos conteúdos?
Em função disso, pretendo aqui descrever e comentar sobre uma atividade desenvolvida na escola que foi motivada por esse curso e elaborada na disciplina: PROJETO PEDAGÓGICO UTILIZANDO TEXTO, IMAGEM E SOM; na ocasião, o projeto a ser desenvolvido na Instituição tinha como objetivo a promoção da cultura da paz. A questão disciplinar a muito vem sendo discutida dentro das escolas, de fato ela compromete a qualidade do ensino: afasta alunos e professores por medo de agressões, causa desequilíbrio emocional e transtornos sociais. Mas, afinal, o que isso tudo tem a ver com a minha pergunta de partida? Bem, eu entendo que se não houver um esforço coletivo para alcançar um objetivo nada acontece. Nessa atividade o combate ao bullying exigia ações em várias áreas/disciplinas buscando retirar de cada uma delas o máximo possível no intuito de conscientizar os alunos sobre o tema e faze-los participar dessa conscientização. Nesta circunstância eu me pergunto:
ESTAMOS REALMENTE USANDO PRÁTICAS INOVADORAS EM NOSSAS ESCOLAS?
AS PRÁTICAS INOVADORAS COM O USO DAS MÍDIAS SÃO O DIFERENCIAL QUE PROCURAVÁMOS?
REALMENTE SABEMOS UTILIZÁ-LAS A NOSSO FAVOR? ENFIM, ELAS SÃO MEIOS OU MEROS INSTRUMENTOS?
PEDAGÓGICAMENTE SURTEM EFEITOS NA APRENDIZAGEM DE NOSSOS ALUNOS?
São essas as perguntas que circulam em minha mente. Para algumas delas acredito ter alguma resposta, para outras talvez. A falta de credibilidade em relação ao ensino público no Brasil é de desmotivar qualquer pessoa, a realidade é frustrante para a maioria dos profissionais, as escolas são sucateadas, os alunos muito desinteressados, em sua maioria. E, os professores desvalorizados. O trabalho criativo dos profissionais em educação é um diferencial importante e pode ser o pontapé inicial na superação desse quadro triste o qual vivemos. Agir é uma meta imprescindível em educação, mas agir não basta, o agir tem que ser algo que mobilize, que complemente, que eduque.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Tecnologia ou metodologia?

Imagine se nós fossemos um desses estudantes, qual seria a nossa reação? Nem sempre a chegada de equipamentos tecnológicos traz mudanças à escola. Se essa tecnologia não for utilizada de maneira produtiva e interativa e se o método continuar petrificado não haverá a transformação idealizada, ou seja, o processo ensino-aprendizagem não ocorrerá plenamente. Mídias e tecnologias pedem práticas inovadoras.

Jesus Mártin


"A simples introdução dos meios e das tecnologias na escola pode ser a forma mais enganosa de ocultar seus problemas de fundo sob a égide da modernização tecnológica. o desafio é como inserir na escola um ecossistema comunicativo que contemple ao mesmo tempo: experiências culturais heterogêneas, o entorno das novas tecnologias da informação e da comunicação, além de configurar o espaço educacional como um lugar onde o processo de aprendizagem conserve seu encanto."

Jesús Martín Barbero

Práticas inovadoras com o uso das mídias na escola

Se considerarmos os resultados das avaliações de desempenho escolar iremos nos deparar com um crescimento mínimo alcançado pelos estudantes de um ano para outro ou dentro de uma década se fizermos o mesmo com os resultados relacionados à evasão escolar na rede pública de ensino perceberemos que há um aumento significativo nesse aspecto. Então, nos perguntamos: Por que as escolas não interessam aos estudantes? Aonde estamos errando como educadores? Como fazer o aluno se interessar e realmente participar das atividades pedagógicas?
Essa problemática já faz parte do dia-a-dia nas escolas, alunos apáticos, sem expressividade, receptores de conteúdos, vítimas do comodismo, reprodutores de conhecimento. Dessa inércia surgem novos problemas, desta vez relacionados ao uso de drogas, formação de gangues, perseguição e agressão (bullying). Afinal, aonde vamos parar! Talvez a saída esteja na introdução e no uso das mídias dentro das escolas, entretanto é essencial que os processos educacionais que usam essas tecnologias não sejam limitados ao mero manuseio das máquinas, é preciso apropriar-se das mídias sem esquecer do foco principal da educação: aprendizagem, interação, autonomia e criatividade.